segunda-feira, 31 de outubro de 2011

"PROJETO SOLETRANDO COM FLEXIBILIZAÇÃO PARA ALUNOS SURDOS"

CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
AUTORES: PROF. ELIZANILDO LIMA, PROFª FABRICIA GLÓRIA MENEZES, PROF. RICARDO HENRIQUE DA SILVA RAMOS E PROF. SOLAGE MARIA GABRIEL MORAIS  

PROJETO PEDAGÓGICO.
IDENTIFICAÇÃO:
·       Nome do Projeto: SOLETRANDO
Colaboradores: Elizanildo Lima, Fabrícia Glória Menezes,  Ricardo Henrique da Silva Ramos e Solange Maria Gabriel Morais 
·        Clientela: Alunos surdos que freqüentam o atendimento educacional especializado.
·       Duração Prevista: 06 (seis) dias.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: Vocabulário.
JUSTIFICATIVA: Diante da necessidade de ampliar o vocabulário na segunda língua e a relação desta com a língua materna, e procurando metodologias que favoreçam uma maior assimilação de palavras novas e concomitantemente reforçando conhecimentos anteriores e visando criar espaços onde exista uma maior interação e cooperação através de atividades em grupo. Objetivando também estimular a participação da comunidade surda, propondo atividades lúdicas.


OBJETIVOS:

  • Relacionar o sinal em LIBRAS ao português escrito.
  • Ampliar o vocabulário na segunda língua.
  • Favorecer o crescimento nas relações interpessoais.


METODOLOGIA:
Ocorrerá a inscrição de 3 (três) grupos, compreendendo alunos do ensino fundamental e médio, divididos da seguinte forma: 1º grupo – alunos da 1° seguimento , 2º grupo – alunos do módulos I,II,III 3º grupo – alunos do Ensino Médio. As atividades serão realizadas às sextas-feiras no período da manhã. Totalizando 5 (cinco) encontros, assim organizados: 1º encontro – disputa entre os participantes do 1º grupo; 2º encontro – disputa entre os participantes do 2º grupo; 3º encontro – disputa entre os participantes do 3º grupo; 4º encontro - semifinal, com melhores dos três grupos anteriores;  5º encontro – final com dois finalistas. . Nas atividades utilizaremos o jogo “Soletrando”, em que um instrutor surdo fará um sinal em libras e os participantes com posse de uma tabuleta, escreverão a respectiva palavra na segunda língua. Também serão criadas situações onde o aluno deverá indicar a palavra correta (significado) dentro do contexto anunciado. Também será observado a correta grafia e acentuação como critério de classificação e eliminação.

RECURSOS:
·       Os recursos humanos utilizados serão os colaboradores e participantes;
·       Os recursos materiais utilizados para a execução serão: papel cartão de cores variadas, 15 pincéis, um celular (prêmio para o 1º colocado) e 3 medalhas de honra ao mérito.


AVALIAÇÃO:
·       A avaliação será feita, por todos alunos envolvidos no projeto através do desempenho dos alunos na atividade proposta.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

"FORMAÇÃO CONTINUADA"


FORMAÇÃO CONTINUADA

TEMA: TRANSTORNOS GLOBAIS DESENVOLVIMENTO E
      COMEMORAÇÃO DO DIA DOS PROFESSORES

PROFESSORAS FORMADORAS DO NÚCLEO DE CAPACITAÇÃO - DOM BOSCO

COORDENADORA DA EQUIPE DE AEE


                       
                           PROFESSORAS DE AEE
PROFESSORAS DE AEE
TRABALHO EM EQUIPE

PROFESSORAS DAS CLASSES HOSPITALARES





TRABALHO EM GRUPO
PROFESSORAS DE AEE  E NAAH´S
PROFESSORAS DE AEE
LANCHE
PRESENTES PARA PROFESSORAS DE AEE

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

"FORMAÇÃO CONTINUADA"

                                                    TEMA: DEFICIÊNCIA VISUAL

                             Coodernadora Úrsula Maia em conversa com os professores de AEE


Fátima (Palestrante) e Fernanda (coordenadora da equipe de AEE)  


Palestrante Fátima Santos e Socorro Melo núcleo CAPDV




Professoras do IFAC (campus Rio Branco-AC)
Marilândia e Taita


Professores de AEE municípios de Porto Acre e Acrelândia


Professoras de AEE da zona rural


 

Professoras da classe hospitalar

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS DEFICIENTES

 
21 de setembro

O Dia Nacional de Luta das Pessoas Deficientes foi instituído pelo movimento social em Encontro Nacional, em 1982, com todas as entidades nacionais. Foi escolhido o dia 21 de setembro pela proximidade com a primavera e o dia da árvore numa representação do nascimento de nossas reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições.
                                                        acompanhe a reportagem na íntegra!
 
 
 
 
 

"Secretaria de Educação realiza encontro para debater técnicas do Ensino Especial"


Deficiência visual é o principal ponto de debate dos educadores.


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

"Uma escola sem barreiras"

Com criatividade o envolvimento da equipe, medidas simples podem facilitar o acesso e a inclusão de todos

Na Escola Padre Diogo Feijó, em Rio Branco (AC), o diretor Francisco das Chagas dos Santos Lira e sua equipe sabem que incluir alunos com deficiência nas classes regulares é um desafio, mas sabem também que o esforço é compensador. Os professores buscam flexibilizar as atividades para que 30 crianças e adolescentes com diferentes necessidades especiais participem das aulas. 'O gestor se preocupa quando recebe um novo aluno com deficiência, os professores se preocupam em repensar as práticas pedagógicas para contemplar a diversidade', conta Francisco Lira. Na foto, o aluno Alan Cristian Pinheiro Aliaga 7ºano, é uma pessoa com Síndrome de Down, participa de teatro sobre lendas, folclore e culturas.

Foto: Alan(aluno), Márcia (Profª de AEE) e Lira(Gestor)

postado: Profº Orientador Ricardo Henrique

"Adequar é o caminho"

Levar cada um a aprender exige abertura para diferenciar tanto o programa como as práticas


 Imagine um cenário de sonho: sala bem equipada, laboratório e biblioteca completos, professores auxiliares e uma turma atenta, ávida para ouvi-lo e interessada em trabalhar. Agora, professor, responda com franqueza: todos esses estudantes vão aprender da mesma forma tudo o que você ensinar? Quem está há algum tempo à frente de um quadro-negro sabe que a resposta é não.


Um aluno nunca é igual a outro. Perceber o potencial de cada um e atingir a classe inteira é um desafio contínuo que muitas vezes parece mais difícil do que encontrar a sala dos sonhos do cenário acima. Para chegar lá, além de estudar muito e se aprimorar sempre, é necessário saber ser f lexível. Durante o planejamento de suas aulas, você - com a ajuda da coordenação pedagógica e de colegas - deve encontrar novas formas de ensinar. Essa tarefa, que já é importante normalmente, se torna imprescindível quando há na classe alunos com necessidades educacionais especiais. As principais flexibilizações a serem feitas referem-se a quatro aspectos.


ESPAÇO Adaptação do ambiente escolar para permitir que todos tenham acesso às dependências da escola. Isso inclui rampas e elevadores, mas não só. Entram aí também o reordenamento da sala de aula, por exemplo, e a identificação de materiais em braile para que um cego possa se locomover e encontrar o que procura com autonomia.


TEMPO Determinação de um período maior para que crianças e jovens possam retomar conteúdos, realizar tarefas mais complexas, entregar trabalhos e realizar provas. Um surdo pode precisar disso nas aulas de Língua Portuguesa, por exemplo, quando tiver de redigir um texto.


CONTEÚDO Adequação do programa previsto no currículo ou no planejamento de cada aula com o objetivo de garantir que estudantes com necessidades educacionais especiais aprendam bem parte da matéria, em lugar de se dispersar por enfrentar desafios acima de suas possibilidades. Uma criança com síndrome de Down que não consegue fazer cálculos mais complexos sobre juros, por exemplo, tem condições de aprender a calcular o troco numa compra.


RECURSOS Busca de materiais didáticos ou de outras estratégias para ensinar determinados conteúdos, facilitando a aprendizagem. É a mais comum, geralmente relacionada a todos os tipos de deficiência. 


Você vai perceber que, quando a aula é bem sistematizada, muitas das flexibilizações beneficiam não só os que têm deficiência, mas a classe inteira. E todos aprendem.
Fernando Casagrande


Que bom seria se todos os nossos professores tivessem está flexibilidade, para ensinar.
Inclusão não seria uma barreira, mas sim um de desafio!!!!
Profº orientador Ricardo Henrique

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

"Movimento surdo defende a inclusão educacional em seminário no Acre"

Os coordenadores acreanos defendem ainda que é preciso que se faça cumpri a Lei 10.436/02 que reconhece a Libras como língua e o Decreto 5.626/05, que aborda sobre a educação dos surdos.”
Gina Mezenes

Acontecerá na próxima sexta-feira (09) das 14 às 18 horas na Assembléia Legislativa do Acre (Aleac), auditório Felix Bestene, o seminário Estadual em Defesa das Escolas Bilíngües para Surdos no PNE.

O seminário tem como objetivo apresentar a proposta relacionada à educação de surdos para o Plano Nacional de Educação (PNE). A proposta foi elaborada pelo movimento em favor da Educação e Cultura Surda. O público alvo são legisladores, estaduais e municipais e comunidade em geral, para que se possa debater com profundidade a inclusão educacional e seu respectivo contexto.

O evento, que acontecerá simultaneamente nos demais estados brasileiros é realizado pela Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Fineis).

Os coordenadores do evento Acre argumentam que o movimento é importante para que se construa uma inclusão de fato e de direito de acordo como a proposta bilíngüe.

De acordo com os coordenadores do movimento surdo de Rio Branco, a educação bilíngüe para surdos deve se efetivar com a proposta, onde a Língua de Sinais é a primeira língua e o português escrito como segunda, ambas como língua de instrução. Assim como a modalidade educacional para índios. ”Percebe-se que esta mesma modalidade que prioriza e respeita as especificidades lingüísticas, cultura, identidade dos surdos também é a garantia do ensino materno em libras desde 0 até os 6 anos. Somente assim o aluno pode participar efetivamente da inclusão escolar, pois o mesmo poderá, assim como as crianças ouvintes, fazerem suas perguntas e questionar “, diz Israel Queiroz, pós graduado em línguas de sinais e tradutor.

 Os coordenadores acreanos defendem ainda que é preciso que se faça cumpri a Lei 10.436/02 que reconhece a Libras como língua e o Decreto 5.626/05, que aborda sobre a educação dos surdos.” Não é possível que um documento assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o então ministro da Educação, Fernando Hadad, seja respeitado”, afirmam.

O evento antecederá as comemorações do Dia Nacional do Surdo, que será comemorado no dia 26 de setembro. A data é alusiva ao fato da inauguração da primeira escola para Surdos no país ter sido no dia 26 de setembro de 1957, com o nome de Instituto Nacional de Surdos Mudos do Rio de Janeiro, atual INES- Instituto Nacional de Educação de Surdo.

"Sala de Recursos da Escola Neutel Maia"


A sala de Recursos na escola Neutel Maia foi implatada em 2011


Jogos didáticos

Quadro branco para o ensino do PSLS e outras atividades

mesa central para serem desenvolvidas atividades

equipamentos de informáticas

alfabeto de LIBRAS

professora de AEE (Fabiana)



terça-feira, 30 de agosto de 2011

Palestra com professores da escola ativa - "O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL"



"Cyberbullying: a violência virtual"

Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender.
=== PARTE 1 ====
Cyberbullying. Foto: Marcelo Zocchio
Todo mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são capazes de praticar pequenas e grandes perversões. Debocham uns dos outros, criam os apelidos mais estranhos, reparam nas mínimas "imperfeições" - e não perdoam nada. Na escola, isso é bastante comum. Implicância, discriminação e agressões verbais e físicas são muito mais frequentes do que o desejado. Esse comportamento não é novo, mas a maneira como pesquisadores, médicos e professores o encaram vem mudando. Há cerca de 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de violência e ganharam nome: bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como "intimidar" ou "amedrontar"). Sua principal característica é que a agressão (física, moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica. Mais recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores para a vítima foram batizados de cyberbullying. Aqui, no Brasil, vem aumentando rapidamente o número de casos de violência desse tipo.

Nesta reportagem, você vai entender os três motivos que tornam o cyberbullying ainda mais cruel que o bullying tradicional.

- No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo.

- Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de mensagens via celular - e muitas vezes se expõem mais do que devem.

- A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s) agressor(es), o que aumenta a sensação de impotência.

Raissa*, 13 anos, conta que colegas de classe criaram uma comunidade no Orkut (rede social criada para compartilhar gostos e experiências com outras pessoas) em que comparam fotos suas com as de mulheres feias. Tudo por causa de seu corte de cabelo. "Eu me senti horrorosa e rezei para que meu cabelo crescesse depressa."

Esse exemplo mostra como a tecnologia permite que a agressão se repita indefinidamente (veja as ilustrações ao longo da reportagem). A mensagem maldosa pode ser encaminhada por e-mail para várias pessoas ao mesmo tempo e uma foto publicada na internet acaba sendo vista por dezenas ou centenas de pessoas, algumas das quais nem conhecem a vítima. "O grupo de agressores passa a ter muito mais poder com essa ampliação do público", destaca Aramis Lopes, especialista em bullying e cyberbullying e presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Ele chama a atenção para o fato de que há sempre três personagens fundamentais nesse tipo de violência: o agressor, a vítima e a plateia. Além disso, de acordo com Cléo Fante, especialista em violência escolar, muitos efeitos são semelhantes para quem ataca e é atacado: déficit de atenção, falta de concentração e desmotivação para os estudos (leia mais na próxima página).

Esse tormento permanente que a internet provoca faz com que a criança ou o adolescente humilhados não se sintam mais seguros em lugar algum, em momento algum. Na comparação com o bullying tradicional, bastava sair da escola e estar com os amigos de verdade para se sentir seguro. Agora, com sua intimidade invadida, todos podem ver os xingamentos e não existe fim de semana ou férias. "O espaço do medo é ilimitado", diz Maria Tereza Maldonado, psicoterapeuta e autora de A Face Oculta, que discute as implicações desse tipo de violência. Pesquisa feita este ano pela organização não governamental Plan com 5 mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos aponta que 17% já foram vítimas de cyberbullying no mínimo uma vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por textos e imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamento.